O esquema ilustrativo, a seguir, demonstra como uma Privacy Ledger de propriedade de uma única instituição é composta, e como ela se relaciona com a Commit Chain:
Figura - Estrutura de uma Privacy Ledger e sua relação com a Commit Chain
Como podemos observar, na ilustração acima, os contratos inteligentes podem existir tanto na Privacy Ledger quanto na Commit Chain, sendo elas blockchains distintas e funcionais. A comunicação entre PL e Commit Chain se dará através da figura do Relayer, que é um serviço que realiza escuta ativa de eventos que ocorrem na respectiva PL e propaga tais eventos à(s) blockchain(s) interessada(s), de forma criptografada e, privada. Ou seja, toda e qualquer mensagem que trafega pela Private Subnet através da Commit Chain será confidencial e poderá ser acessível apenas pelas partes autorizadas (terceiros participantes da rede não terão acesso às respectivas trocas de mensagem).
Em suma, pode-se dizer que a arquitetura da Private Subnet foi construída de forma a garantir que:
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Tudo o que ocorre dentro de uma PL é privado, e somente os administradores da respectiva PL poderão autorizar acesso a ela;
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Os contratos inteligentes e protocolos podem ser executados tanto nas PLs quanto na Commit Chain, a depender dos papéis de cada ator na Private Subnet;
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A comunicação entre PLs se dará por intermédio da Commit Chain, protegida por criptografia de ponta a ponta;
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